quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Juventude!



Era como um cego que queria separar o açúcar do mel;
Era como se o mal estivesse abençoado
 e o bem amaldiçoado;
Era como se a coragem tivesse medo,
 e o medo coragem;

É como querer morrer de arrependimento
 e viver de teimosia;
É como um rei sem trono
 e o reino sem rei;
É a desobediência que torna-nos maduros
 e a obediência imaturos;

Será, o mundo nas mãos dos homens
 e na mente de DEUS?
Será, o vento quando ñ soprar
 e as ondas fora do mar?
Será, o princípio do futuro de nossas vidas;

Era; É; e Será o quinhão de nossas vidas…

 Autor:Cláudio S'bau


Qual o Meu Mundo?


 Qual o Meu Mundo?
Se:
É tão compenetrado de esperança frívola…
É sua presença que,
Faz-me um mudo que fala…

Se:
São seus beijos suaves,
Como o bater das asas de muitas aves…

  É seu andar que,
Provoca um terremoto que alui o meu coração…

 Qual o Meu Mundo?
Se:
Seus gemidos; 
Ah! Seus gemidos que,
Fazem-me arder de paixão,
Como o sol arde todas as manhãs…

São seus sussurros,
Melhor que o canto das andorinhas…

 Qual o Meu Mundo?
Ah! É um mundo feito de devaneios…

 Autor:Cláudio S'bau

sábado, 15 de outubro de 2016

Ciclo da Vida 1



Cada manhã em que o sol brilhar
Me deleitarei a observar
Mesmo que o seu olhar
Qual fogo me queimar

Até em tamanha escuridão há beleza
Há esperança, há lua
Em meio a mais profunda natureza
Conserva formosura, a sua

A cada crepúsculo notável é seu bel-prazer
As torrentes hibernais, quem as pode deter?
O que seu ciclo me quer dizer
Continuo sem entender

Lá, no seio da montanha
Está a sua inspiração
Há uma estação que a acompanha
Ritmada as árvores, jamais mudou de canção

Seu tapete branco, bem sabe mentir
Encobre tudo a sua frente e não o pode admitir
Precipita seus detritos, branco e leve
Mas, não são nuvens


A calvície do vulcão
Não conterá seu coração excitado
Deixá-la-ás entrar em erupção?
Exponha seu segredo.

Tal ciclo da vida, quem o pode compreender?



 Autor:Cláudio S'bau

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lamúrias de Um Passarinho

Há um passarinho no meu telhado,
Ele canta, canta e canta de um jeito agoniado;
Suas canções de choro e lamentos,
Anunciam um coração com tormentos:

Sua amada se foi,
Na esperança de jamais voltar;
Sua angústia o corrói,
Mergulhado no delírio, e ninguém o pode consolar:

Em pleno voo lhe foi amputado as asas,
Maldita queda, não há chão capaz de amortece-la;
Coberto de lamúrias,
Nu como se estivesse sem penas:

Vivencia sua perda, como a morte tira a vida;
Tece seu ninho na rua do além;
Mendiga seu desespero vagueando sem morada;
Nem restou-lhe sequer uma esperança como a que nasceu em Belém:

Pois, “o tempo só é cura quando existe um passa tempo”.


Autor:Cláudio S'bau

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Anotações


                                                                                                    Acordei fazendo anotações,
Essas, em minha memória;
Ñ quero correções,
Muito menos nessa introdutória.
Ñ quero títulos nem honras;
Ñ me contento com glória.
Poemas, ñ sei declamar,
Sequer expressa-las a quem irei amar.
Ela é uma droga;
Vicia-me, cocaína;
Deixa-me eufórico, metanfetamina.
Minha vida é um sonho,
Real é só a moeda;




Navego na tua baía,
Ó Luanda;
Penso nas tuas curvas,
Ó Leba;
Sê meu miradouro,
Ó Lua;
Congela nossos momentos,
Ó Serra;
Levanta o teu véu,
Ó Cascatas do Iguaçu.
Perante todos seus amantes, sou um pigmeu,
Um Pigmeu seria caso ñ fosse um Bantu.
Poesias são como florestas densas,
Dentro delas caminho;








Cada um tem suas crenças,
Pecado ou não,
Há quem goste de sair de fininho.
Em Deus acredite ou Não,
Todos anseiam com a salvação.
Íntegra ou devassa,
Sua vida termina em Morte;
De água ou cachaça,
Há sempre um que goste.
Enfim, se a vida é ruim pra mim,
Nem toda flor é de jardim.



Autor:Cláudio S'bau

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Como Entender


Como entender: o sentimento Que nos impele, Nos cega, pois ele, Nos afeiçoa tudo é bonito, Sem falas chamamos de AMOR. Ser; sem tal loucura, Chamado de louco; Dar; prazer e ternura, E tudo ser pouco; Mesmo que doa, Que eu a magoe; Sem ter motivos Que eu diga: Amor me perdoe. Conhecer o sabor, De uma discussão, Ter raiva e dor, E prevalecer a compaixão. Recusar-me a dizer: Ai se eu soubesse; Quando o que mais dói é; se eu a perdesse:

Pensamentos da Madrugada


Pensamentos da Madrugada


Minha Marquesa

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Minha Marquesa
Donzela, metida a portuguesa
Calada, suas falas hipnotizam
Quem a escuta, seus ecos eternizam

Seus lábios tenros
Exalam mirras e gardênias
Ávida a cada sussurro
Mais perigosa que amônia

Na arte da sedução
Ela é o tutano
Egodistônica, ama sem compaixão
Salvo engano.

Singrou duas noites até a Ilha de Santiago
Transformou-me num Lusíadas
Se eu ñ fosse Troiano, talvez seria Grego
Ou o Da Gama e seus tiros de bombardas

Se cá fui um Luís
Ñ cheguei perto de Camões
Se amar-te é cair em maus lençóis
Quero inebriar-me com suas paixões.

Minha Marquesa
Cabra Montesa
por um dia me chame de Salomão...
 Autor:Cláudio S'bau

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Ñ me diga Adeus


Ñ me diga adeus,
Ñ, sem ao menos me conheceres;
Ñ, sem ouvires o meu ‘bom dia’ ao amanhecer:
Ñ, se ñ posso pedir pra ficares;

Ñ me diga adeus, 
Ñ, sem me teres ensinado a amar;
Ñ, sem os céus te terem aclamado,
Ou as estrelas te terem iluminado:

A vida me formou:
Pois, um colecionador de adeuses, o sou...

Autor:Cláudio S'bau