Cada manhã em que o sol
brilhar
Me deleitarei a observar
Mesmo que o seu olhar
Qual fogo me queimar
Até em tamanha escuridão
há beleza
Há esperança, há lua
Em meio a mais profunda
natureza
Conserva formosura, a
sua
A cada crepúsculo
notável é seu bel-prazer
As torrentes hibernais,
quem as pode deter?
O que seu ciclo me quer
dizer
Continuo sem entender
Lá, no seio da montanha
Está a sua inspiração
Há uma estação que a
acompanha
Ritmada as árvores,
jamais mudou de canção
Seu tapete branco, bem
sabe mentir
Encobre tudo a sua
frente e não o pode admitir
Precipita seus detritos,
branco e leve
Mas, não são nuvens
A calvície do vulcão
Não conterá seu coração
excitado
Deixá-la-ás entrar em
erupção?
Exponha seu segredo.
Tal ciclo da vida, quem
o pode compreender?
Autor:Cláudio S'bau
Nenhum comentário:
Postar um comentário