sábado, 15 de outubro de 2016

Ciclo da Vida 1



Cada manhã em que o sol brilhar
Me deleitarei a observar
Mesmo que o seu olhar
Qual fogo me queimar

Até em tamanha escuridão há beleza
Há esperança, há lua
Em meio a mais profunda natureza
Conserva formosura, a sua

A cada crepúsculo notável é seu bel-prazer
As torrentes hibernais, quem as pode deter?
O que seu ciclo me quer dizer
Continuo sem entender

Lá, no seio da montanha
Está a sua inspiração
Há uma estação que a acompanha
Ritmada as árvores, jamais mudou de canção

Seu tapete branco, bem sabe mentir
Encobre tudo a sua frente e não o pode admitir
Precipita seus detritos, branco e leve
Mas, não são nuvens


A calvície do vulcão
Não conterá seu coração excitado
Deixá-la-ás entrar em erupção?
Exponha seu segredo.

Tal ciclo da vida, quem o pode compreender?



 Autor:Cláudio S'bau

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