Minha Marquesa
Donzela, metida a portuguesa
Calada, suas falas hipnotizam
Quem a escuta, seus ecos eternizam
Seus lábios tenros
Exalam mirras e gardênias
Ávida a cada sussurro
Mais perigosa que amônia
Na arte da sedução
Ela é o tutano
Egodistônica, ama sem compaixão
Salvo engano.
Singrou duas noites até a Ilha de Santiago
Transformou-me num Lusíadas
Se eu ñ fosse Troiano, talvez seria Grego
Ou o Da Gama e seus tiros de bombardas
Se cá fui um Luís
Ñ cheguei perto de Camões
Se amar-te é cair em maus lençóis
Quero inebriar-me com suas paixões.
Minha Marquesa
Cabra Montesa
por um dia me chame de Salomão...
Autor:Cláudio S'bau
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